No rio, há destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio
Por Misto Brasil – DF
Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (07) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou.
Veja a nota do DNIT divulgada há pouco. Veja nota da Marinha . Última atualização às 19h32
O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros. Pelo menos uma pessoa morreu, segundo as primeiras informações.
Ainda não informações sobre as condições e o número de vítimas, mas o local conta com uma grande quantidade de pessoas que trabalham ali em atividades de carga e descarga de mercadorias. Também há pontos de táxis e mototáxis, divulgou a Agência Brasil.
Conforme a Defesa Civil, supostamente há vítimas, mas as equipes ainda não conseguiram confirmar até o momento.
O Corpo de Bombeiros informou que equipes do município estão no local para fazer avaliação da situação. Uma equipe de mergulho da capital também foi enviada para reforçar as buscas, se for necessário.
Comentários de testemunhas pelas redes sociais dão conta de que, pelo menos, 200 pessoas podem estar soterradas pela areia. Conforme relatos, uma família inteira em um flutuante teria sido soterrada.
No rio, há destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio e são usados, em geral, para moradia e lazer. É possível ver pedaços desses flutuantes, canoas e destroços de casas e até carros.
Vídeos que circulam em redes sociais mostram a orla após o desabamento. No registro, é possível ver um carro entre os escombros, segundo o g1 do Amazonas.
O Porto da Terra Preta é administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa).
O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.
O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região com “terras caídas”, às margens do Rio Solimões, que sofre a pior vazante da história.
Trata-se do termo como a população local descreve o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu agora.
A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.
De acordo com o Diário da Capital, o porto, administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), é um ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros, que conecta a cidade a diversas outras localidades.