Israelense pede orações em Brasília para familiares sequestrados pelo Hamas

Israelenses ato em Brasília Misto Brasil
O público com os cartazes referentes aos reféns do Hamas/Divulgação

Em evento que lembrou os ataques de outubro do ano passado, Inbal Zach disse ter esperança no retorno de sete familiares sequestrados

Por Sionei Ricardo Leão – DF

O depoimento da israelense Inbal Zach foi o mais emocionante no evento promovido pela Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB). O evento lembrou as vítimas dos ataques 7 de outubro de 2023.

O público que o salão principal da organização na noite da última segunda-feira – exatamente um ano depois do atentado promovido pelo Hamas.

Falando em inglês, com tradução simultânea, Inbal Zach disse por várias vezes que seus sete familiares deveriam estar em casa, especialmente nesse período de celebrações religiosas.

Na semana passada foi comemorado o Rosh Shaná (ano novo judaico). Nesta quarta-feira (09), será o feriado do Yom Kipur (Dia do Perdão), um dos mais sagrados na cultura hebraica.

Ela teve três parentes assassinados e outros sete estão sob o controle do Hamas, em Gaza.

No depoimento, Inbal Zach se referiu aos esforços que familiares tem feito para pressionar e reivindicar pelo retorno dos entes queridos, que permanecem em cativeiro em lugares desconhecidos da Faixa de Gaza sob o controle do Hamas.

Acredita-se que há 101 pessoas cujas vidas ainda podem ser salvas, se houver um acordo pela liberdade delas.

Entre os cativos, há 84 homens e 13 mulheres e duas crianças. Dos sete familiares de Inbal sequestrados, seis deles foram libertados após quase dois meses.

O que permanece em Gaza em local desconhecido é o primo da israelense, Tal Shoham, 39 anos. Ele foi capturado em outubro do ano passado quando estava no Kibutz Be’eri, um dos alvos dos terroristas.

O evento da ACIB contou com várias autoridades da Embaixada de Israel e de organizações judaicas, como HaShomer HaTzair Brasília e WIZO Brasília. Pela associação quem se pronunciou foi a presidente Tamara Sokolik, que discorreu sobre a dor que a comunidade sentiu e sente com essa violência que permanece tencionando o Oriente Médio.

Coube ao hazan Abraham Melul, da ACIB, fazer preces em hebraico em homenagem às vítimas, aos soldados que perderam a vida e os que permanecem lutando no conflito e por Israel de modo mais abrangente.

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