Bolsa fecha a semana em baixa e o dólar comercial em alta

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O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU
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Essa foi a primeira retração observada desde fevereiro. Os números de agosto reforçam a visão de que o setor de serviços crescerá no terceiro trimestre

Por Misto Brasil – DF

Mais uma baixa do Ibovespa, embora um alívio longe da mínima: menos 0,28%, aos 129.992,29 pontos, uma queda de 360,57 pontos.

A semana terminou, assim, com perda de 1,37%. O dólar comercial aliviou, mas não tanto: alta de 0,50%, a R$ 5,61, depois de chegar a R$ 5,653, um pico de mais de 1% de valorização.

Os juros futuros (DIs) também não aliviaram em nada e subiram com amplitude por toda a curva, com mais de 1% na ponta longa.

A projeção de uma desaceleração já prevista da atividade econômica no Brasil ganhou mais forma, com o setor de serviços pisando no freio. Em agosto, a queda foi de 0,4%, após alta de 0,2% em julho.

Essa foi a primeira retração observada desde fevereiro. Para a XP, os números de agosto reforçam a visão de que o setor crescerá no terceiro trimestre, embora mantendo os sinais heterogêneos entre seus principais componentes.

“Prevemos que o setor de serviços em geral aumentará 3,2% em 2024, acima do avanço de 2,4% registrado em 2023”, disse Brayan Campos, da Manchester Investimentos.

“É um momento no curto prazo de aversão ao risco no mercado internacional. No Brasil, isso reflete no preço do dólar. Mas tem um pouco de incerteza fiscal também”.

“O alto nível das taxas de juros e o crescimento mais lento dos gastos públicos são fatores que contribuem para uma economia menos aquecida. Por outro lado, as famílias têm economias substanciais que devem amortecer esses efeitos”, diz o Bradesco BBI.

A inflação ao produtor nos EUA (PPI) veio mais comportada e novamente mexeu com a cabeça dos analistas. Na visão do presidente da gestora Multiplike, Volnei Eyng, os dados trazem alívio a preocupações de que o Fed poderia interromper o ciclo de cortes de juros: “um alívio para a economia global”.

Os principais índices em Nova York acabaram subindo, mesmo com os investidores de olho no início claudicante da temporada de balanços do 3T24, com o JPMorgan, que teve queda no lucro, e o Wells Fargo, que decepcionou na receita. (Informações do InfoMoney)

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