Criou a lei da Marcha de Jesus em Cristo, não aceita ser rejeitado pela comunidade evangélica, que o vê como um beuzebu
Por Genésio Araújo Júnior – DF
O povo costuma dizer que aquele que muito se abaixa, o fundo aparece. O presidente Lula da Silva, nesta terça-feira (15), fez um ato recebendo a família de Eduardo Campos. Incluiu o neto de Miguel Arraes no panteão dos heróis nacionais.
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Ele sabia que estava ao lado da esquerda, que se renova. Depois ele fez ato sancionando a Lei do Dia da Música Gospel, uma das músicas mais ouvidas no país, ao lado de pastores como notório membro da frente evangélica, antes visto com Bolsonaro.
Teve oração e tudo mais em pleno Palácio do Planalto.
Lula da Silva, que criou a lei da Marcha de Jesus em Cristo, não aceita ser rejeitado pela maioria da comunidade evangélica, que o vê hoje como um beuzebu.
O PSB da família de Eduardo Campos comanda o Ministério do Empreendedorismo, a cara da tal prosperidade tão em moda na sociedade das redes sociais, aquela em que o pobre não quer ser visto como pobre.
Lula da Silva não vai ser aceito nesse mundo evangélico à força, mas pode ser melhor aceito se convencer essa gente pelo bolso na onda da prosperidade.
Lula da Silva vai ter que dizer ao PT que a nova esquerda, tão associada ao vitorioso João Campos, o rei das redes sociais, poderá ser o caminho, a verdade e a vida, como diz João na Bíblia, através do empreendedorismo.
Não adianta Lula da Silva se abaixar muito para os evangélicos, a risco de dizer que o caminho é outro.
