Se o petismo está em crise, o bolsonarismo também está em crise. O bolsonarismo surgiu em grande parte como reação a Lula e ao PT
Por Genésio Araújo Júnior- DF
O presidente Lula da Silva se acidentou de forma grave, como ele mesmo disse. Tudo indica que só foi um susto. Vida longa ao “sapo barbudo”, como dizia Leonel Brizola, para o horror de seus inimigos.
Foi um alerta para imaginar uma eleição presidencial sem Lula na chapa. Não é fácil imaginar isso. Desde a redemocratização, Lula disputou seis eleições.
Juntando os dois turnos, por oito vezes, ele apareceu como opção. Deve ser por isso que você o ama ou detesta. O bolsonarismo surgiu em grande parte como reação a Lula e ao PT.
Se Lula não tem sucessor, nesta eleição de 24, guardada as proporções, deu a entender que o bolsonarismo não tem dono.
Se o petismo está em crise, o bolsonarismo também está em crise. Sem Lula, o bolsonarismo teria vida longa? Boa pergunta.
Nossos assuntos são os fatos e não as especulações. Já basta o que os malucos das redes sociais fazem?
Este susto que Lula da Silva deu é mais que um alerta ao petismo, que vem errando mais que acertando. Já é certo que existe data certa para a nova crise do bolsonarismo e dos ultraconservadores.
Uma eleição sem Lula e sem Bolsonaro seria uma grande oportunidade para testarmos nossa democracia.
Seria um momento para uma eleição sem paixões desenfreadas. Esquece, Lula está aí, vivíssimo, e o bolsonarismo também.