Em uma semana sem indicadores econômicos expressivos (apenas depois de amanhã sai o IPCA-15 de outubro), os mercados flutuaram em outros ares
Por Misto Brasil – DF
O Ibovespa chega à quarta queda seguida a 0,31%, aos 129.951,37 pontos, uma baixa de 410,19 pontos. A última vez que o índice ficou vermelho por quatro pregões seguidos foi há um mês, entre 17 e 20 de setembro.
Foi um recuo de pouco mais de 4 mil pontos, enquanto na sequência de hoje (22) são menos 1,8 mil pontos. O dólar comercial oscilou, chegou a ficar negativo, mas terminou mesmo com alta de 0,11%, a R$ 5,69.
Os DIs (juros futuros) encerram de forma mista, conforme informou no final da tarde o InfoMoney.
Em uma semana sem indicadores econômicos expressivos (apenas depois de amanhã sai o IPCA-15 de outubro), os mercados flutuaram em outros ares.
Uma das notícias desta terça-feira foi que a arrecadação federal cresceu 11,61% em setembro e bateu recorde para o mês.
Nos EUA, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse que “está acontecendo convergência entre despesas e receitas, coisa que não acontecia desde 2015, sem maquiagem, sem calote em precatórios”. Mas a preocupação fiscal ainda é o foco entre os economistas, o que pesa nas ações.
Porque o FMI hoje elevou para a 3% a projeção de crescimento do Brasil este ano mas piorou o cenário para 2025, citando a política monetária restritiva.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a afirmar hoje que “a menos que haja choque fiscal positivo, é difícil imaginar viver com juros mais baixos do que temos hoje” no Brasil.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a área econômica entregará “em breve” ao presidente Lula da Silva um conjunto de iniciativas para a contenção de gastos do governo federal.
Lá fora, os principais índices em Nova York oscilaram e terminaram a sessão sem força para se descolarem da estabilidade. Os balanços do 3T24 seguem no foco.