As mudanças previstas para novembro devem controlar mais os golpes aplicados através da plataforma de pagamento
Por Deolindo Aguiar – DF
No Brasil, a rede de fraudes e das pegadinhas que operam na telefonia é de arrepiar qualquer cristão, é fato.
As autoridades não conseguem resolver o problema, a começar pelo que se comenta ser grande parte das ligações feitas dentro dos próprios presídios, salas funcionando a todo vapor, com áreas mesmo de escritórios, simulando bancos, que não deixam nada a desejar às melhores novelas brasileiras do tempo do rádio.
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Pois bem, se não se consegue atacar o mal pela raiz, qualquer medida preventiva sempre é bem-vinda.
O Banco Central pretende, a partir de novembro, regulamentar determinadas transações no Pix, a fim de evitar golpes ou falhas no sistema que prejudiquem aos usuários.
Leia – mudanças no Pix começam em novembro
Dentre elas, o limite de transferência de R$ 200,00 para contas não cadastradas,podendo chegar ao total diário de R$ 1.000,00. Também os bancos ficam obrigados a restringir transações atípicas ao perfil do cliente.
A situação já merecia providências.
De 2022 a julho deste ano, o Banco Central já devolveu aos correntistas cerca de R$ 1 bilhão. O valor das reclamações, no entanto, chegou à casa dos R$ 11 bilhões, resultando em perdas, por parte da população, de R$ 10 bilhões.
Oxalá a porta seja definitivamente fechada, apesar dela ter sido roubada. Vale a pena refletir.