Fica difícil adiantar um vencedor, porque os candidatos estão bem posicionados nas pesquisas eleitorais
Por Deolindo Aguiar
No cenário de muita expectativa, em função da disputa acirrada entre o candidato republicano Donald Trump e Kamala Harris, dos democratas, a eleição para a presidência da maior economia do mundo se encerra hoje. A contagem de votos, não.
Lá, o voto é realizado em cédula de papel e sua contagem, a depender do Estado, é demorada. Pelas previsões de analistas, a apuração dos votos pode se estender até o final da semana.
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Fica difícil adiantar um vencedor, porque os candidatos estão bem posicionados nas pesquisas e, assim, em vários levantamentos, ocorre empate técnico.
O resultado dessa eleição é importante para o mundo e também para o Brasil. O tamanho da economia dos Estados Unidos, gerando, anualmente, bens e serviços valorados no PIB de 29,2 trilhões de dólares, enquanto o brasileiro, na ordem de 2,2 trilhões.
O que demonstra seu peso nas relações econômicas no desenho do quadro geopolítico do planeta.
Em resumo, o que se vislumbra, de um lado, o candidato Donald Trump, centro-direita, conservador, nacionalista e preocupado na manutenção do poder americano mundialmente.
Do outro lado, Kamala Harris, centro-esquerda, liberal, com posições progressistas em defesa de justiça racial, igualdade de gênero e defesa ambiental.
O Brasil, de hoje, portanto, tem uma afinidade maior com a candidata democrata. Vale a pena refletir.