Na recente eleição municipal paulistana, o PCC foi mais mal falado que o buraco na rua e o problema de saúde
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Durante o século XX, se explicava à nossa gente ao falar do chamado jeitinho brasileiro. No século XXI, a boa malandragem foi mal vista como o oportunismo safado.
Depois desses anos malucos de polarização redes sociais e de inimizades mortais, sobrou uma coisa certa.
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O brasileiro não quer saber do santo, quer saber do milagre. O assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach – delator do PCC e de policiais corruptos paulistas -, com tiros de fuzil à porta do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, é muito mais que um crime de morte feito pela máfia brasileira.
Na recente eleição municipal paulistana, o PCC foi mais mal falado que o buraco na rua e o problema de saúde.
Recentemente, também, o Planalto apresentou uma proposta de amenda constitucional que federaliza a chamada alta criminalidade. Foi mal recebida por governadores, inclusive por Tarcísio de Freitas, que comanda a mais rica e poderosa polícia do Brasil.
A oposição defende, através da bancada da bala, um consórcio de ações para enfrentar a alta criminalidade.
Ao brasileiro pouco importa quem está com a razão. Não queremos saber quem é o santo, queremos saber do milagre. Os ricos do Brasil viram que a alta bandidagem humilhou a sociedade e o estado brasileiro.
Dizem que a solução só chega ao andar de baixo quando atinge ao andar de cima.