Dia da República, direita e centro-direita e as tendências

Exposição Independência do Brasil Planalto Misto Brasília
Detalhe da exposição dos 200 anos da Independência do Brasil/Arquivo/José Cruz/Agência Brasil
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Incrível os nossos tempos. Vimos a direita e centro-direita vitoriosos com as eleições e a extrema-direita empolgada com Trump

Por Genésio Araújo Júnior – DF

Quinze de novembro, Dia da República. Vira e mexe, voltamos a ficar atordoados com essa data.

No dia seguinte às explosões e morte na Praça dos Três Poderes, vimos o bolsonarismo baleado com o novo vexame falar em pacificação e diálogo a seu modo.

E os capa pretas do judiciário, cheios de razão, afirmar que não há que se contemporizar com criminosos, que não há de se falar de perdão e que é fundamental a regulamentação das redes sociais.

Incrível os nossos tempos. Antes, vimos a direita e centro-direita vitoriosos com as eleições municipais e a extrema-direita empolgada com a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.

Se podia imaginar que essa turma poderia ditar tendências ou, no caso da turma extrema, ganhar um certo fôlego, o jogo virou impressionante.

Tim Maia já dizia que esse país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.

Quando a gente pensa que o rumo caminhava para um lado, aparece uma dessas. O jogo só acaba quando termina, como dizia outro ali. Outros 15 de novembro virão.

No próximo, faltará menos de um ano para a nova eleição presidencial. Teremos mais certezas. 

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