O pedido ocorre após a operação da PF contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022
Por Misto Brasil – DF
A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de anulação da delação premiada do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do portal g1.
O pedido ocorre após a operação da PF contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Lula da Silva e restringir a atuação do Judiciário.
Cinco pessoas foram presas, incluindo quatro militares do Exército e um policial federal.
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Veja a decisão do ministro Alexandre de Moraes
Em depoimento à PF nesta terça-feira (19), Cid negou ter conhecimento sobre o plano. Segundo a TV Globo, os investigadores não ficaram satisfeitos com as respostas do tenente-coronel e estariam convencidos de que Cid teria omitido informações na delação, e por isso pediram a anulação ao STF.
Segundo a investigação da PF, Cid e o general da reserva Mário Fernandes, que foi preso nesta terça-feira, trocaram mensagens sobre a trama golpista.
O pedido da PF envolveria a revogação dos benefícios da delação, mas não da delação em si. Entre os benefícios, estão a redução da pena e a possibilidade de responder aos processos em liberdade.
O ministro Alexandre de Moraes pediu que a Procuradoria Geral da República analisasse o tema, para então decidir se anula a delação e decreta a prisão de Mauro Cid.