Neste embrulho classificado de pacote pelas autoridades, chama a atenção a questão de mudanças nas aposentadorias dos militares
Por Misto Brasil – DF
E assim, na terça, passou para a quarta da semana passada, o anúncio do pacote de medidas com vistas ao cumprimento do previsto do arcabouço fiscal para controlar as despesas do governo.
E ainda zerar o déficit público primário em 2024, ou seja, o saldo das receitas menos despesas sem considerar os pagamentos dos juros das dívidas públicas.
Imediatamente, o mercado respondeu com o aumento do preço do dólar para a casa dos R$ 6,00, o maior da história da conversão de reais em dólar.
A taxa de juros também revisada para cima.
Espera-se, no entanto, que ao longo dessa semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, hoje maldosamente chamado de maldade, taxadade e outras mais no rol da criatividade peculiar da sátira da mente dos brasileiros.
Neste embrulho classificado de pacote pelas autoridades, chama a atenção a questão de mudanças nas aposentadorias dos militares.
Pretende, Haddad, economizar R$ 2 bilhões. Sugere a padronização das contribuições ao fundo de saúde. Todavia, identifica a ponta de um iceberg de injustiças à morte ficta.
Ou, você sabe o que significa? É o pagamento feito para a família de militares expulsos por mau comportamento ou crimes. Como se ele tivesse morrido. O valor não é significativo no geral.
Estima-se gastos anuais de R$ 25 bilhões. Tem outras regalias. Sim, e o Judiciário? Para situações parecidas, a sociedade desembolsa R$ 57 bilhões.
Além de ser lucralizante e educativa, evita que, de grão em grão, o déficit público encha o papo. Vale a pena refletir.