O crescimento das despesas correntes representou 20% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Fazenda
Por Misto Brasil – DF
Em meio ao movimento para a manutenção dos atuais critérios do Fundo Constitucional, o Ministério da Fazenda divulgou hoje (03) que o Distrito Federal foi o ente federado que mais gastou até o quatro bimestre (oito meses) deste ano.
O crescimento das despesas correntes representou 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. Despesa corrente são gastos de manutenção e funcionamento dos serviços públicos em geral.
Essas despesas não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. São exemplos os vencimentos e encargos com pessoal, juros da dívida, compra de matérias-primas e bens de consumo
Além disso, serviços de terceiros, manutenção de equipamentos, subvenções a entidades (para gastos de custeio) e transferência a entes públicos (para gastos de custeio).
O Maranhão foi o segundo estado com mais despesas, com 19% se comparado com 2o23. Depois, vem Minas Gerais, com 8% e Rio Grande do Sul, com 5%.
Segundo o Ministério da Fazenda, na comparação entre os bimestres, todos os estados apresentaram elevação em suas despesas correntes.
Foi observado que 13 das 27 unidades da federação analisadas o percentual de crescimento desse indicador foi superior ao observado na receita corrente.
A análise considera as receitas correntes realizadas e despesas correntes liquidadas referente ao quarto bimestre (janeiro a agosto) de 2024 em relação ao mesmo período do exercício anterior.
Quando considerada a receita corrente, os estados que apresentaram os maiores aumentos no período analisado, foram Maranhão (31%) e Amapá (23%).
Na comparação com o mesmo bimestre de 2023, todos os estados apresentaram elevação em suas receitas correntes realizadas, sendo as menores elevações verificadas nos Estados de Rio Grande do Sul (6%), Rio de Janeiro (6%) e Mato Grosso do Sul (6%).