O banco estatal registrou um aumento no índice de inadimplência (NPL) para 3,3% no terceiro trimestre de 2024
Por Misto Brasil – DF
Analistas ainda enxergam um cenário desafiador no curto prazo para as ações do Banco do Brasil, devido às preocupações com as pressões provenientes do agronegócio, principal linha de negócios da instituição financeira.
Vale lembrar que o banco registrou um aumento no índice de inadimplência (NPL) para 3,3% no terceiro trimestre de 2024, registrou o InfoMoney.
O Itaú BBA reiterou recomendação neutra para o banco, devido a preocupações com risco de crédito.
Segundo o BBA, o custo de crédito provavelmente permanecerá elevado, pressionando os lucros. O portfólio renegociado em expansão em todos os segmentos criou uma sobrecarga nas taxas de inadimplência e provisões.
Além disso, a adoção das provisões de perda esperada (norma contábil 4966) também deverá pressionar o custo de crédito.
O BBA destaca que margem financeira líquida para clientes estão em queda, já que os rendimentos de ativos mais baixos encontram custos de captação apenas estáveis, somados aos impactos adversos do maior portfólio renegociado.
As despesas administrativas (SG&A) devem crescer mais rápido que a inflação devido a investimentos em tecnologia e receitas em alta de dígitos médios. No geral, o BBA projeta um crescimento de 4% nos lucros anuais, alcançando R$ 39,2 bilhões em 2025.

