Grandes cidades do mundo, de Nova Iorque a Madrid, passando por Buenos Aires ou Bruxelas, protestaram contra a prisão
Por Misto Brasil – DF
A equipe de María Corina Machado denunciou a prisão da líder da oposição venezuelana ao deixar a mobilização convocada esta quinta-feira em Caracas pela aliança de forças antichavistas, após a qual confirmou sua libertação.
Mais tarde, a própria equipe informou que Maria Corina Machado foi libertada pelas forças policiais de Nicolás Maduro. Atualizado às 19h47
O chavismo nega a prisão da líder, que segundo seus colaboradores foi interceptada na saída de uma mobilização convocada em Caracas militarizada, confirmou o El País.
“Não temos medo”, proclamou o líder veterano, que nas próximas horas se dirigirá ao país para explicar o sucedido, numa capital militarizada e praticamente sitiada.
Horas antes, o candidato da oposição Edmundo González havia garantido desde a República Dominicana que “muito em breve” estará na Venezuela para vestir a faixa presidencial e, pelo menos do ponto de vista simbólico, tomar posse.
Algumas grandes cidades do mundo, de Nova Iorque a Madrid, passando por Buenos Aires ou Bruxelas, juntam-se hoje às manifestações de apoio ao veterano diplomata.
Foi concedido asilo em Espanha desde setembro para evitar a perseguição do chavismo.
Nicolás Maduro, por sua vez, está determinado a tomar posse na sexta-feira(10) sem ter mostrado os registos que comprovem uma vitória nas eleições de 28 de julho.
Os principais organismos globais, de Washington à União Europeia, não reconhecerão o sucessor de Hugo Chávez como presidente.