Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo

Faixa de Gaza guerra destruição Misto Brasil
Prédios se transformaram num amontoado de entulhos em Gaza/Arquivo/Reprodução vídeo
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O acordo descreve uma fase inicial de cessar-fogo de seis semanas e inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza

Por Misto Brasil – DF

Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo para encerrar o conflito na Faixa de Gaza após 15 meses de combates no enclave palestino, segundo anunciaram mediadores nesta quarta-feira (15/01).

O Hamas, grupo militante palestino dominante em Gaza, disse à agência de notícias Reuters que sua delegação havia dado aos mediadores sua aprovação final para o acordo de cessar-fogo e retorno dos reféns. Oficiais americanos também confirmaram que as negociações foram concluídas.

O acordo descreve uma fase inicial de cessar-fogo de seis semanas e inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza, a liberação de reféns mantidos pelo Hamas em troca de prisioneiros palestinos detidos por Israel e a entrada de ajuda humanitária no enclave.

Noventa e oito reféns permanecem em Gaza, de acordo com as autoridades israelenses.

Eles incluem israelenses e estrangeiros, civis e soldados, homens, mulheres, duas crianças e idosos. Acredita-se que cerca de metade deles esteja viva. Quatro, incluindo dois soldados falecidos, estão lá desde 2014.

A primeira fase do acordo envolve a libertação de 33 destes reféns israelenses, incluindo todas as mulheres, crianças e homens com mais de 50 anos.

As negociações sobre a implementação da segunda fase começarão até o 16º dia a partir da data de início da implementação do cessar-fogo. Esta etapa deve incluir a libertação de todos os reféns restantes, um cessar-fogo permanente e a retirada completa das forças israelenses de Gaza.

O acordo também deve permitir que milhares de pessoas deslocadas em Gaza retornem às suas cidades de origem, grande parte destruídas pelo conflito.

As tropas israelenses invadiram Gaza após o Hamas atacar comunidades em Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 soldados e civis e sequestrando mais de 250 reféns israelenses e estrangeiros. O grupo palestino é tomado como uma organização terrorista por países como os Estados Unidos.

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