A região conta hoje com uma cadeia de custódia integrando seis cooperativas, seis exportadores e sete armazéns credenciados
Por Misto Brasil – DF
A Região do Cerrado Mineiro registrou no ano passado um crescimento de 160% no número de sacas de café certificadas com o selo de Denominação de Origem (DO).
O volume saltou de 115 mil sacas em 2023 para aproximadamente 300.500 sacas este ano.
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O diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, informou que o avanço é resultado de uma série de medidas estratégicas e inovadoras adotadas para ampliar o controle da origem e a rastreabilidade dos cafés da região.
A região conta hoje com uma cadeia de custódia integrando seis cooperativas, seis exportadores e sete armazéns credenciados. Entre as cooperativas estão Carmocer, Carpec, Coopadap, Coocacer, Expocacer e Montecer e entre os exportadores Cafebras, Nutrade, Dreyfus, Sucafina, NKG Stockler e Volcafe.
Abrange 55 municípios e uma área cultivada de aproximadamente 234 mil hectares, produzindo em média seis milhões de sacas de 60 kg por ano. Cerca de 70% dessa produção é destinada à exportação.
Entre janeiro e o início de dezembro de 2024, os cafés certificados pela Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro (RCM) tiveram como principais destinos países do continente europeu, como Polônia, Grécia, Suécia, Espanha, Alemanha e Itália.
Fora da Europa, os Estados Unidos se destacaram como um dos maiores compradores dos cafés RCM ao longo do ano.
No continente asiático, a Coreia do Sul foi o principal destino, impulsionada pelo crescimento do consumo de cafés especiais no país, que vive um período de expansão do número de cafeterias.