O programa de alimentos não está claro ainda. Os supermercadistas aceitam entrar em ações de reciclagem de alimentos
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Oportunidade e idade não se perdem, diz o povo. Interessante que justo no dia que o governo federal disse que vai colocar para funcionar uma política de barateamento de alimentos, o dólar baixa de R$ 6,00 depois de 41 dias de altas.
O mercado se assustou com as medidas de Donald Trump. Imagina aí, 11 milhões de trabalhadores fugindo das ruas com medo de serem presos na porta de escolas ou nas igrejas.
Ano passado teve cheia no Rio Grande, seca no Centro-Oeste e Sudeste e queda da safra. Neste ano é certo que teremos safra recorde.
O programa de alimentos não está claro ainda, mas o aumento de recurso do Pronaf, que atende os que produzem alimentos, cotas das exportações para baratear insumos para essa gente que faz comida.
Os supermercadistas aceitam entrar em ações de reciclagem de alimentos, se receberem alguns benefícios, como autorização para vender remédios, que também podem baixar de preços.
E isso é o que se chama de boa política anticíclica. O governo não pode esperar o segundo semestre, quando baixar o juro, para enfrentar a inflaçãode alimentos.
De nada adianta o aumento de renda e de emprego se o salário não banca a lógica do sucesso do lulismo. (Tomar café da manhã, almoçar e jantar.
Nesse momento de baixa, o foco é um só, comida barata na mesa.