Autora de mais de 70 obras para crianças e adultos, Marina também era jornalista e tradutora, e chegou a morar no Parque Lage
Por Misto Brasil – DF
A escritora Marina Colasanti, de 87 anos, morreu nesta terça-feira, 28, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Parque Lage, na Zona Sul do Rio, onde o corpo da artista será velado, em cerimônia que será realizada nesta quarta, 29.
Veja a nota do Ministério da Cultura logo abaixo
Autora de mais de 70 obras para crianças e adultos, Marina também era jornalista e tradutora, e chegou a morar no Parque Lage.
Em 2023, Marina se tornou a 10ª mulher a conquistar o cobiçado Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras e considerado um dos principais prêmios literários do país.
O site IstoÉ Gente entrou em contato com a Global Editora, responsável pela publicação de diversas obras de Marina. Luiz Alves Júnior, fundador da Global, lamentou a perda:
“Hoje perdemos uma grande amiga e uma brilhante escritora, sem igual em todas as suas obras! Hoje, o mundo da literatura perde uma de suas maiores vozes, mas seu trabalho seguirá eterno”.
Nota do Ministério da Cultura
É com imenso pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebe a notícia do falecimento da escritora, ilustradora e jornalista, Marina Colasanti, ocorrido nesta terça-feira (28), no Rio de Janeiro, aos 87 anos.
Autora de mais de 70 obras para crianças e adultos, Marina Colasanti construiu uma trajetória diversificada na literatura brasileira, sendo reconhecida por sua sensibilidade e inovação. Em 2023, se tornou a 10ª mulher a conquistar o Prêmio Machado de Assis, honraria concedida pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra.
Nascida em 1937, na cidade de Asmara, Eritreia, Marina viveu em diferentes países até chegar ao Brasil em 1948, em meio às dificuldades da Europa no pós-guerra. Aqui, fixou residência no Rio de Janeiro, onde desenvolveu uma carreira multifacetada. Além de escritora consagrada, Marina também atuou como jornalista em veículos como Jornal do Brasil e Editora Abril, sendo referência em crônicas, colunas e textos que abordaram temas essenciais como arte, cidadania, feminismo e amor.
Seus livros, que incluem poesia, contos e literatura infantojuvenil, também foram marcados por sua própria arte como ilustradora, ampliando o alcance e a beleza de suas narrativas. Obras como Uma Ideia Toda Azul, Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento e Hora de Alimentar Serpentes são apenas alguns exemplos de sua rica produção literária.
O Ministério da Cultura manifesta sua solidariedade à família, amigos e toda a comunidade cultural, que hoje se despede de uma grande escritora.