Professores podem se inscrever para a Olimpíada de Matemática

Estudantes e diretor CEF 12 Ceilândia
Professor orienta os alunos para a olimpíada da matemática no Brasil/Arquivo/Agência Brasília
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Os professores inscritos para esta edição farão a avaliação online em junho. Os melhores vão para a China

Por Guilherme Jeronymo – SP

Professores de matemática do ensino médio em todo o país podem participar da segunda edição da Olimpíada de Professores de Matemática (OPMBr).

A competição avalia práticas docentes e conhecimento da matéria e da didática, e selecionará dez mestres na categoria ouro.

A premiação máxima e que repetirá o “troféu” da primeira edição é uma viagem para Xangai, no centro leste da China, para formação e intercâmbio cultural em escolas locais.

As inscrições estão abertas desde o dia 1º de março.

Os professores inscritos para esta edição farão a avaliação online em junho. Os classificados vão mandar um vídeo que demonstre o trabalho desenvolvido em sala de aula, abordando metodologias, experiências e resultados.

O trabalho será avaliado em agosto. Já a terceira fase, de entrevistas realizadas pelo Conselho Acadêmico da competição, será em setembro.

Os classificados serão conhecidos em novembro e iniciam o intercâmbio em abril de 2026.

A olimpíada surgiu de uma conversa de uma turma de veteranos de engenharia do Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA).

A turma 89 discutia maneiras de melhorar os níveis de conhecimento básico em matemática no país, que participa da elite mundial na disciplina (Grupo 5 da Internacional Mathematical Union – IMU), mas tem resultados ruins em exames que se destinam à maior parte da população.

O Brasil ocupa a 65ª posição no ranking de 81 países que participaram do último Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), divulgado no final ano passado, levando em conta os resultados da área de matemática.

A professora Jaqueline Mesquita, do Conselho Acadêmico da Olimpíada e presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, disse à Agência Brasil que a competição é importante na medida que permite identificar não apenas os conteúdos que estão sendo trabalhados, mas como ele é transmitido.

“O professor sabe como abordar esse conteúdo em sala de aula, ele traz o que a gente chama de ‘conhecimento pedagógico de conteúdo’, que é a forma de linkar o conteúdo matemático com a forma de ensinar este conteúdo em sala de aula, e este foi o grande diferencial dos vencedores da última edição”.

O piauiense Rubens Lopes Netto foi um dos vencedores da última edição. A história dele com a matemática começou dentro de casa, ainda criança.

Com muita facilidade para os cálculos, a matemática sempre esteve presente no seu dia a dia e nas memórias de infância com o seu pai que, desde pequeno, apoiava e estimulava o aprendizado da matemática no cotidiano.

De forma despretensiosa, Rubens iniciou sua jornada como professor no magistério, antes de prestar vestibular para matemática.

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