Peru terá eleições gerais em 12 de abril do próximo ano

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Dina Boluarte é a nova presidente do Peru, empossada hoje após uma tentativa de golpe/Arquivo/Trone
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A convocação é da presidente do país, Dina Baluarte. A ideia é acabar com o período de instabilidade que vem desde 2022

Por Misto Brasil – DF

Presidente do Peru, Dina Boluarte convocou nesta terça-feira (25) eleições gerais para 12 de abril de 2026, esperando que a votação dê “um fim a um período de instabilidade”.

Boluarte assumiu o cargo em 2022, depois que seu antecessor, o ex-presidente Pedro Castillo, de quem era vice, foi destituído do cargo. Seu mandato termina em 2026.

“Hoje, cumprindo o mandato constitucional e legal, demonstrando nosso firme compromisso com a democracia e com a presença das autoridades que compõem o sistema eleitoral, convoco eleições gerais para 12 de abril de 2026″, declarou a presidente peruana em nota à nação.

Desde sua posse, o país tem enfrentado desafios políticos, incluindo protestos e divisões, em meio a questionamentos sobre a legitimidade de sua ascensão ao cargo.

A convocação das eleições em 2026 visa responder a demandas por mudanças no cenário político do Peru, que tem sido marcado por instabilidade desde a destituição de Castillo.

A presidente buscará, ao longo desse período, segundo analistas, manter a governabilidade e enfrentar as dificuldades para garantir um ambiente político mais estável até a realização da votação.

Em novembro de 2024, a própria presidente viu sua taxa de desaprovação subir para 92% nos últimos meses. A líder peruana vem enfrentando protestos populares relacionados a escândalos de corrupção, crime organizado e violência policial.

Em entrevista ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, analistas apontam que a economia peruana “cresce, mas não distribui”, afetada pela alta informalidade, miséria e concentração de riqueza nas mãos da elite do país.

Projeções do Ministério da Economia e Finanças do Peru apontam que a economia do país vizinho pode registrar expansão de 4% em 2025, superando as estimativas do Brasil e do México — maiores economias da América Latina —, que projetam crescimento de 1,98% e 1,2%, respectivamente.

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