Impacto das tarifas será mais pelos juros altos

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Detalhe do Porto de Pecém, que fica no estado do Ceará/Arquivo/Gov
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A avaliação é do economista Otaviano Canuto, que foi vice-presidente no Banco Mundial e diretor executivo no FMI

Por Misto Brasil – DF

Mais do que o impacto comercial direto, o canal de contágio da política de tarifas sobre produtos importados estabelecida pelo presidente americano Donald Trump sobre o Brasil deve ser financeiro – ou seja, pela via dos juros mais altos.

A avaliação é do economista Otaviano Canuto, que foi vice-presidente no Banco Mundial e diretor executivo no FMI, e hoje é pesquisador Policy Center for the New South e do Brookings Institution.

Leia: a (des) construção da ordem mundial

“Na margem, já está ocorrendo uma desaceleração do crescimento do PIB nos EUA e uma pressão de inflação maior”, disse Canuto ao programa InfoMoney Entrevista.

“Significa que o dilema enfrentado pelo Fed [Federal Reserve, banco central americano] entre nível de atividade econômica, emprego e inflação piorou na margem, reduzindo a probabilidade de queda adicional na taxa básica de juros”.

Canuto afirma que “as tarifas definitivamente não são boas para a economia americana, e muito menos para a economia global”.

Diz também que o Brasil pouco poderia fazer em resposta, já que sua capacidade de retaliação é limitada. “Minha esperança é que o Brasil não seja um foco importante”.

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