A Casa Rosada solicitou à instituição multilateral US$ 20 bilhões para compensar a perda de reservas que o Banco Central está enfrentando
Por Misto Brasil – DF
Em um breve discurso diante de um público ultraconservador na Califórnia, o presidente da Argentina, Javier Milei, estendeu a mão para Washington.
Ele anunciou que seu governo tomará as medidas necessárias “para resolver as assimetrias com os Estados Unidos no curto prazo”. Não houve nada que se assemelhasse a um protesto contra os novos impostos de exportação.
“A Argentina avançará para adaptar suas regulamentações para que possamos atender aos requisitos da proposta de tarifa recíproca do presidente Donald Trump. Já atendemos nove dos 16 requisitos necessários”, disse ele.
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O presidente Donald Trump viajou de Washington para participar de um torneio de golfe e não compareceu ao evento da Make America Clean Again (MACA), onde estava Milei. O presidente argentino esperava ter um encontro reservado com o seu colega norte-americano.
A foto com Trump serviria para demonstrar o apoio da Casa Branca em suas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Casa Rosada solicitou à instituição multilateral US$ 20 bilhões para compensar a perda de reservas que o Banco Central está enfrentando enquanto luta para manter o valor do peso.
O encontro também foi uma oportunidade maravilhosa para Milei transmitir ao seu “amigo”, como ele considera Trump, que a Argentina se submeterá sem reclamar à nova política tarifária de Washington.
Em troca, a Argentina poderá esperar assistência dos Estados Unidos por meio do Fundo. Mauricio Claver-Carone, representante de Trump para a América Latina, disse que Milei “é um aliado”; embora ele tenha estabelecido condições.
