Os ganhos foram curtos na bolsa de valores nesta segunda-feira, porque a novela principal deste ano segue sendo exibida
Por Misto Brasil – DF
Ibovespa teve nesta segunda-feira o mesmo comportamento de sexta-feira (25), quando terminou próximo da estabilidade, com leves ganhos (+0,12%). Hoje, em uma espécie de “vale a pena ver de novo”, reprisou o capítulo anterior e subiu apenas 0,21%, aos 135.015,89 pontos, um ganho curto de 276,61 pontos.
Ainda assim, foi uma vitória relevante, já que é a sexta seguida, algo que não acontecia desde os pregões de 12 a 19 de março. Mais do que isso: o índice não fechava acima de 135 mil desde 5 de setembro de 2024, quando terminou com 136.502,49 pontos, comparou o InfoMoney..
Os ganhos foram curtos porque a novela principal deste ano segue sendo exibida: o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o governo está fazendo “negócios personalizados” com 15 a 18 parceiros comerciais e que o presidente do país, Donald Trump, está “pessoalmente envolvido” em todas elas.
Mas não com a China. Bessent diz que cabe à China diminuir a tensão comercial entre os dois países, enquanto os chineses negam que Trump tenha falado com Xi Jinping, o mandatário do país asiático.
A China, inclusive, tem deixado claro que quer desenrolar esse enredo, que já dura 100 dias e não sai do lugar, e construir outra história: sobreviverá sem commodities dos EUA e anunciou mais estímulos econômicos.
Após subir nos primeiros negócios desta segunda-feira (28), o dólar comercial passou a cair diante da perda de força da divisa americana no exterior em meio aos desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China e com possível influência técnica em semana de definição da taxa Ptax do fim de abril, na quarta-feira (30).
A divisa seguiu em baixa durante boa parte da tarde e fechou na casa dos R$ 5,64, a sétima baixa seguida da moeda americana.