A região do Sol Nascente/Pôr do Sol registrou 612 ocorrências de violência doméstica, um aumento de 9% em relação ao ano anterior
Por Misto Brasil – DF
O Sol Nascente/Pôr do Sol passou a contar com uma segunda unidade da Casa da Mulher Brasileira. A unidade também deve atender vítimas de Ceilândia e Samambaia, duas das regiões com mais casos de violência de gênero no DF.
A nova unidade vai oferecer acolhimento humanizado, atendimento psicológico, assistência jurídica, alojamento temporário e outros serviços essenciais para mulheres em situação de violência.
Em 2024, a região do Sol Nascente/Pôr do Sol registrou 612 ocorrências de violência doméstica, um aumento de 9% em relação ao ano anterior, segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF.
Ceilândia lidera o número de ocorrências no DF: foram 2.023 registros em 2024, o que representa quase 10% de todos os casos da capital federal.
O Atlas da Violência revelou um dado alarmante: 3.903 mulheres foram assassinadas no Brasil em 2023 — uma média de quase 11 por dia. A maioria era negra e foi morta dentro da própria casa.
Na semana passada, foi inaugurada a unidade do Recanto das Emas. Em breve, será a vez de Sobradinho II inaugurar uma estrutura semelhante.
Todas as unidades foram custeadas com parte da emenda de bancada indicada pela senadora Leila do Vôlei (PDT-DF), em parceria com a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).
“Há cinco anos, destinamos emendas para a construção de três Casas da Mulher Brasileira no DF, mas elas estão sendo inauguradas somente agora. Não dá para esperar tanto enquanto vidas estão em risco”.