Dentre os dados econômicos, as vendas no varejo cresceram 0,8% em março na comparação com o mês anterior, de acordo com o IBGE
Por Misto Brasil – DF
O Ibovespa retomou o tom positivo em dia de agenda movimentada por dados econômicos e balanços corporativos — já na reta final da temporada do primeiro trimestre de 2025 (1T25).
Nesta quinta-feira (14), o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 139.334,38 pontos, com alta de 0,66%, renovando a máxima histórica nominal. O recorde anterior foi registrado na última terça-feira (13), quando o Ibovespa encerrou a sessão aos 138.963,11 pontos.
O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 5,6788, com alta de 0,82% ante o real.
Dentre os dados econômicos, as vendas no varejo cresceram 0,8% em março na comparação com o mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado ficou abaixo da expectativa dos analistas consultados pela Reuters, de avanço de 1,0%.
Além disso, a preocupação fiscal voltou ao radar, com rumores de que o governo possa anunciar novas medidas nos próximos meses na tentativa de recuperar a popularidade antes das eleições de 2026.
No final da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a equipe econômica está preparando medidas pontuais para assegurar o cumprimento da meta fiscal, que serão discutidas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana, ressaltando não haver estudo sobre eventual reajuste do Bolsa Família.
A queda da curva de juros futuros, na esteira do exterior, beneficiou as ações cíclicas, que lideraram os ganhos do Ibovespa. Yduqs e BRF figuraram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira.