Rios no Amazonas devem provocar inundação severa

Transporte fluvial Amazonas seca Misto Brasil
O transporte de cargas pelos rios da Amazônia foram restringidos pela seca/Arquivo/Divulgação
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As previsões foram apresentadas nesta semana e levam em consideração o monitoramento no Negro, Solimões e Amazonas

Por Misto Brasil – DF

Os rios Negro, Solimões e Amazonas tendem a registrar níveis próximos da cota de inundação severa como é o caso de Manaus, e acima do nível de severidade a exemplo de Itacoatiara.

A previsão é que o rio Negro atinja 28,84 metros em Manaus, com uma margem de variação entre 28,56 m e 29,16 m. A probabilidade de alcançar a cota de inundação severa, que é de 29 metros, é de 35%.

A chance de superar o recorde histórico de 30,02 metros, registrado em 2021, é inferior a 1%. Nesta semana foi apresentado o terceiro boletim do monitoramento hidrológico da região.

A previsão é de que a cheia de 2025 represente um evento significativo em algumas localidades da região, conforme disse a superintendente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), em Manaus, Jussara Cury.

O rio Solimões pode chegar a 19,67 metros, com variação entre 19,41 m e 19,94 m. Segundo o SGB, há 65% de chance de o nível do rio atingir a cota de inundação severa, que é de 19,60 m. No entanto, a possibilidade de superar o recorde histórico de 20,86 metros também é inferior a 1%.

No rio Amazonas, a previsão é de que o nível chegue a 14,45 metros, podendo variar entre 14,36 m e 14,59 m.

A cota de inundação severa, que é de 14,20 m, já foi ultrapassada, mas a chance de bater o recorde de 15,20 metros, registrado em 2021, permanece abaixo de 1%.

Em Parintins, a expectativa é de que o rio Amazonas atinja 8,58 metros, dentro de um intervalo entre 8,53 m e 8,67 m. A probabilidade de ocorrer uma inundação severa, que exige um nível de 9,30 metros, é inferior a 1%, assim como a chance de superar o recorde de 9,47 metros.

Para o chefe da Divisão de Hidrologia Aplicada, Emanuel Duarte, no cenário atual, embora a cheia deste ano não seja a maior da história, ela tem gerado impactos significativos, especialmente por ocorrer logo após uma vazante recorde.

“Essa alternância extrema ressalta a necessidade de seguirmos investindo em pesquisa, monitoramento e inovação na região. É um desafio contínuo, que exige adaptação e comprometimento diário”.

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