Nas últimas duas semanas, os comandantes colocaram as tropas em alerta máximo para ataques no oriente Médio
Por Misto Brasil – DF
O Pentágono tem pelo menos 40 mil motivos para se preocupar com as consequências do ataque de sábado ao Irã, escreveu o jornal norte-americano USA Today.
Esse é o número aproximado de tropas americanas estacionadas no Oriente Médio, em bases do Bahrein à Síria e pontos intermediários. Sem mencionar os cidadãos americanos que vivem e trabalham na região.
Nas últimas duas semanas, os comandantes reforçaram as defesas e colocaram as tropas em alerta máximo para ataques, de acordo com um alto funcionário da Defesa.
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Esses militares estão vulneráveis a contra-ataques que podem envolver mísseis balísticos iranianos, drones ou terrorismo depois que os Estados Unidos se juntaram a Israel em seu ataque contínuo às instalações nucleares do Irã.
O Irã pode atacar “todos eles”, disse um oficial de Defesa dos EUA.
Os principais alvos incluem a Base Aérea de Al-Udeid, no Catar, o amplo centro de aviões de guerra do Pentágono no Oriente Médio. Há cerca de 10.000 soldados americanos baseados lá.
O Irã lançou 13 mísseis balísticos contra tropas americanas no Iraque em janeiro de 2020. Esse ataque, que feriu cerca de 100 soldados americanos, ocorreu após o ataque de drones dos EUA que matou o general Qasem Soleimani, líder da Força Quds de elite do Irã, parte da Guarda Revolucionária, grupo paramilitar linha-dura do país.
Trump saudou o ataque de 21 de junho como um sucesso “espetacular”.
“As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas”, disse Trump em um discurso ao vivo, ameaçando novos ataques se Teerã não concordasse com os termos dos EUA.
O ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã provavelmente foi liderado pelo Massive Ordnance Penetrator, uma bomba que pode penetrar profundamente na terra antes de desencadear uma grande explosão.
Os aviões de guerra adicionais do Nimitz e outros na região seriam capazes de dar uma resposta devastadora no Irã se atacassem as tropas dos EUA, de acordo com a autoridade americana que não estava autorizada a falar publicamente.
