O ministro do STF e o Banco Central informaram que o encontro que poderia ser sobre o Banco Master, teve caráter institucional e não particular
Por Misto Brasil – DF
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes informou em nota divulgada hoje (23), que realizou encontros institucionais com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir impactos da Lei Magnitsky.
De acordo com o comunicado, Moraes também se reuniu com dirigentes de diversas instituições financeiras, incluindo a presidência do Banco do Brasil, representantes do Itaú, da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, da Febraban, do BTG, além de vice‑presidentes do Santander e do Itaú.
Segundo o ministro, todas as conversas tiveram como foco exclusivo as consequências práticas da aplicação da lei norte‑americana, especialmente no que diz respeito à continuidade de serviços bancários básicos, como movimentação de contas, uso de cartões e operações financeiras essenciais.
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes justificar em nota seus encontros com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a instituição confirmou formalmente as palavras do ministro.
“O Banco Central confirma que manteve reuniões com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky”.
A lei foi aplicada contra o magistrado e membros de sua família pelo governo dos Estados Unidos em julho e revogada neste mês.
Na nota de Moraes, foi dada uma resposta à reportagem da colunista Malu Gaspar, em seu blog no jornal O Globo, na segunda-feira (22).
Segundo a jornalista, Moraes teria procurado, ao menos quatro vezes, o presidente do BC para interceder em favor do Banco Master, de Daniel Vorcaro. Dos quatro encontros, três teriam sido presenciais e um por telefone.
O Banco Master teria contratado, por R$ 129 milhões, o escritório Barci de Moraes Advogados, pertencente à esposa do ministro Alexandre de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes.
