Fuzileiros cercados em Mariupol fazem apelo dramático

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A guerra continua intensa por mais de 20 dias na Ucrânia/The Moscow Times
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Os militares e combatentes ucranianos defendem agora apenas a siderúrgica Azovstal

O comandante dos fuzileiros navais da Ucrânia que ainda resistem em Mariupol fez um apelo dramático a líderes internacionais nesta quarta-feira (20) e pediu a evacuação para o território de um outro país. Tropas ucranianas estão cercadas pelos militares russos numa siderúrgica, no último foco de resistência da cidade portuária, que foi alvo de intensos ataques nas últimas semanas.

“O inimigo nos supera em 10 para 1”, afirmou Serhiy Volina, comandante da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia, num vídeo de pouco mais de um minutos postado no Facebook. “Apelamos aos líderes de todo mundo por ajuda”.  Ele ressaltou ainda que a Rússia está em vantagem no ar, na artilharia, em forças terrestres, equipamentos militares e tanques.



Os militares e combatentes ucranianos defendem agora apenas a siderúrgica Azovstal, onde centenas de civis também estão abrigados. Volina pediu um “procedimento de evacuação” da fábrica, no qual todos os soldados que defendem Mariupol, dos quais mais 500 estão feridos, e civis sejam levados a local seguro no território de um outro país.

Desde o início de março, Mariupol está sitiada por tropas russas. A cidade e o porto estão completamente destruídos. Dezenas de milhares de civis ainda estão presos na cidade, sem acesso à água ou alimentos. O governo ucraniano afirma que mais de 20 mil civis morreram em razão dos intensos bombardeios, informou a Agência DW.


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