Balsas, no Maranhão, lidera desmatamento do Cerrado na região do Matopiba

Cerrado horizonte Misto Brasília
O Cerrado é um dos biomas nacionais mais ameaçados/Arquivo/UFMG
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Em agosto, foram 58 mil hectares perdidos na fronteira agrícola, 76,8% do desmatamento do bioma no último mês

Por Misto Brasília – DF

O Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia desmataram 494 mil hectares em 2023, que representa cerca de 75% da área desmatada de todo o bioma Cerrado no ano, segundo dados detectados pelo SAD Cerrado (Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado).

Em agosto, foram 58 mil hectares perdidos na fronteira agrícola, 76,8% do desmatamento do bioma no último mês. A área total convertida na região foi 32,6% maior do que o registrado nos primeiros oito meses de 2022, de acordo com os dados divulgados hoje (27).

Dos quatro estados da fronteira agrícola, três registraram uma aceleração no ritmo de desmatamento em seu território em agosto. Na Bahia foram desmatados 8,7 mil hectares, 5,3% a mais do que em 2022.

No Tocantins, o aumento foi de 36%, com 15,3 mil hectares abertos, enquanto o Piauí teve um aumento de 11% em sua área desmatada, que chegou a 7 mil hectares.

O Maranhão ainda é líder de desmatamento na região, com 30,6 mil hectares perdidos, o dobro do registrado no Tocantins, segundo colocado. O desmatamento maranhense se concentrou, principalmente, nos municípios de Balsas, Caxias e Mirador, que juntos derrubaram 7,3 mil hectares.

A lista de municípios que mais desmataram o Cerrado também é liderada por municípios do Matopiba. Em agosto, todas as dez cidades que mais perderam vegetação nativa estavam na região. O município de Balsas, no Maranhão, foi o maior desmatador do mês, com 4,6 mil hectares derrubados.

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