Dólar acelerou e chegou a patamares que remetem a março de 2023

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O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU
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O Ibovespa fechou em baixa, assim como em Nova York, reflexo da crise bélica no Oriente Médio

Por Misto Brasil – DF

A Bolsa brasileira segue sem sossego e chega à quarta derrota seguida, com o Ibovespa encerrando a segunda-feira com baixa de 0,49%, aos 125.333 pontos, uma perda de mais de 610 pontos.

O dólar também acelerou e chegou a patamares que remetem a março de 2023: alta de 1,24%, a R$ 5,185. Os juros futuros (DIs) também subiram e por toda a curva.

Para o completar o quadro desolador, em Nova York, os principais índices tiveram quedas consistentes, como sexta (12), após abrirem com ganhos, de acordo com o Infomoney.

Há fatores externos e internos para as derrotas. Lá fora, o Irã fez um ataque ensaiado e previamente anunciado a Israel, que conseguiu se defender e barrar 99% dos drones e mísseis iranianos.

Agora, o mundo espera a tréplica israelense, que já prometeu revidar. A questão está na contundência desse contra-contrataque. Enquanto isso, o sentimento de aversão ao risco deve continuar.

Segundo Paulo Gitz, estrategista global da XP, o mercado já esperava reação iraniana desde o ataque de Israel à embaixada do Irã na Síria no começo do mês.

Para ele, o impacto foi bastante “minimizado” por conta da interceptação dos drones lançados pelo Irã em Israel: “a situação segue complexa. A gente vai monitorar agora a resposta de Israel para saber se o conflito vai escalar ou acalmar”.

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