A nova tecnologia é uma ferramento que pode auxiliar o estudante, mas há desafios éticos que precisam ser respeitados
Por Misto Brasil – DF
O governo de São Paulo anunciou que planeja implementar um projeto-piloto para utilizar plataformas de Inteligência Artificial, como o Chat GPT no planejamento de aulas nas escolas.
O uso de ferramentas tecnológicas não apenas pode otimizar o tempo de estudos, como pode ser um complemento a o que é visto em sala de aula, de maneira mais aprofundada e funcionar como um reforço na preparação dos candidatos de vestibulares e Enem.
O influenciador de Matemática e fundador da Plataforma Professor Ferretto, Daniel Ferretto, listou motivos para aderir ao uso da IA na hora de estudar.
“Os recursos de IA são capazes, por exemplo, de criar um cronograma de atividades e distribuí-las em determinados horários, para que os estudantes possam se organizar e estudar os conteúdos regradamente”.
Personalização no plano educacional – A IA é capaz de processar grandes volumes de dados e realizar análises detalhadas do desempenho de um aluno. Isso ajuda educadores e alunos a identificar padrões, compreender o progresso ao longo do tempo, e destacar áreas em que mais esforços são necessários.
“A Inteligência Artificial na educação é como um espelho que reflete com precisão o desempenho dos alunos, fornecendo insights valiosos para aprimorar suas habilidades e estimular o crescimento contínuo”, resume Ferretto.
Auxílio de aprendizado em novas línguas – Esta tecnologia também facilita o estudo de línguas estrangeiras como o Inglês e o Espanhol, cobrado no Enem e na maioria dos vestibulares. Isso porque as ferramentas fornecem traduções de alta qualidade e recursos de compreensão de idiomas. Para o docente, a IA serve como um aliado.
“Com a ajuda de assistentes virtuais, os estudantes podem praticar a fala, a escrita e a compreensão oral em diferentes idiomas, expandindo suas habilidades linguísticas.”, avalia.
Recursos para análise de desempenho – Outra vantagem da Inteligência Artificial é auxiliar o candidato a analisar seu histórico de desempenho nas provas anteriores com mais eficácia, e com essa avaliação traz maior autoconfiança para o candidato e ajuda na performance futura.
“Por meio dos recursos e gráficos gerados via IA, o candidato pode identificar a frequência dos temas e quais têm mais chance de cair nos exames futuros, entendendo melhor seus pontos fortes e fracos, e mirando em seus objetivos” , diz o docente.
Desafio ético – No entanto, é preciso ter cautela ao utilizar a Inteligência Artificial como ferramenta nos estudos, pois é importante usar o sistema de forma responsável e moral, tendo em mente que ele é apenas um complemento do que é aprendido em sala de aula.
“Para usar a favor, é preciso que o uso seja consciente. O emprego da Inteligência Artificial na educação requer não apenas o ensino das máquinas, mas também a disseminação contínua dos valores humanos, para que a evolução tecnológica seja de fato sinônimo de progresso educacional e ético”, finaliza Ferretto.