Lula diz que não faltará recursos para o Rio Grande do Sul que está em emergência

Lula da Silva e Eduardo leite Misto Brasil
Lula da Silva cumprimenta Eduardo Leite do Rio Grande do Sul/Arquivo/Divulgaçào
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Aumentou de 44.640 para 67.860 o número de afetados pelas chuvas. Número de mortes chegou a 13 e 21 seguem desaparecidas

Por Alex Rodrigues – DF

O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado por causa das fortes chuvas que atingem o estado desde 26 de abril (sexta-feira).

Aumentou de 44.640 para 67.860 o número de afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ao todo, 13 pessoas morreram e outras 21 seguem desaparecidas no Estado por conta dos eventos climáticos, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual no meio-dia.

Assinado pelo governador Eduardo Leite, o decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do estado na noite desta quarta-feira (01).

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A medida estabelece que os órgãos e entidades da administração pública “prestarão apoio à população nas áreas afetadas” por “eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”, causando “danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, como a destruição de moradias, estradas e pontes”, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas.

O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual reconheça (homologue) decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras. Até o momento, 134 municípios já reportaram prejuízos e danos à infraestrutura decorrentes de alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências das chuvas e da cheia de rios.

O presidente Lula da Silva afirmou hoje (02) à tarde, durante coletiva que não vão faltar recursos da União para ajudar nos reparos aos danos provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ele lembrou que o mesmo já foi feito durante a seca.

Sem anúncios detalhados, o presidente ressaltou que a presença dos ministros serve para que o compromisso seja com a sociedade, não apenas com o governo. Após, reforçou que não vão faltar ajuda nas áreas da saúde, transporte e alimentos.

“Tudo o que estiver no alcance do governo federal. Vamos dedicar 24 horas de esforço para atender às necessidades básicas das pessoas”, ressaltou em seguida. Segundo ele, os levantamentos dos danos serão feitos e depois se buscará o recurso necessário.

As consequências das chuvas levaram o governo gaúcho a suspender as aulas em toda a rede pública estadual, nesta quinta (2) e sexta-feiras (3).

Segundo a Secretaria de Educação do estado, até o fim da tarde dessa quarta-feira (1º), 315 escolas, em 133 cidades, já tinham sido de alguma forma afetadas pelas chuvas intensas. Destas, 94 unidades comunicaram à secretaria que sofreram dano material e/ou estrutural.

A suspensão das aulas na rede pública estadual segue orientações da Defesa Civil e visa a garantir a segurança de alunos, professores e demais profissionais da Educação, além de reduzir o trânsito de pessoas em um momento de calamidade pública de grande intensidade, caracterizado por danos vultosos.

As autoridades públicas têm recomendado à população que, na medida do possível, permaneçam em casa, evitando se expor a situações de perigo. Ao mesmo tempo, pedem que as pessoas estejam atentas e deixem áreas de risco de deslizamentos, desmoronamentos, alagamentos, enxurradas e outras situações de risco.

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