Lula da Silva defendeu a regulação da Inteligência Artificial

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Lula da Silva é recebido pelo papa Francisco no Vaticano/Divulgação/VaticanoNews
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O presidente do Brasil falou durante a reunião de líderes do G7 reunidos na Itália. Ele também falou sobre imposto dos ricos

Por Misto Brasil – DF

Falando a líderes do G7 reunidos na Itália nesta sexta-feira (14), o presidente Lula da Silva (PT) defendeu a regulação da Inteligência Artificial e a criação de um imposto global para os super-ricos, como forma de combater desigualdades, além de fazer críticas a órgãos internacionais e à política migratória da União Europeia (UE).

Ele também se encontrou com o papa Francisco. “Conversamos sobre paz, combate à fome e a necessária redução das desigualdades no mundo”.

Lula da Silva participa do encontro na qualidade de representante do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo e cuja presidência rotativa é do Brasil em 2024. O G7 congrega as principais potências industriais do Ocidente: Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália, França, Canadá e Reino Unido.

“Já passou da hora de os super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos. Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco para a democracia.” Essa proposta já foi apresentada pelo Brasil no início deste ano, durante as reuniões ministeriais do G20, e foi endossada pela França e Alemanha.

Na Europa até o sábado, quando termina a cúpula do G7, Lula da Silva terá ainda reuniões bilaterais com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ele já se encontrou com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o papa Francisco.

O presidente, que tem a ambição de se projetar como líder do Sul Global, também fez um aceno à África ao ressaltar que os países africanos são “parceiros indispensáveis” no enfrentamento de desafios globais. “Com seus 1,5 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro”, afirmou.

O continente é um dos focos da cúpula do G7 na Itália, país que apresentou um plano de 5,5 bilhões de euros (R$ 31,7 bilhões) em investimentos para ajudar a controlar os fluxos migratórios, de acordo com a Agência DW.

 

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