O PL reúne nesta quarta-feira suas bancadas e a tendência é apoiar Motta na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado
Por Misto Brasil – DF
A anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, tema que divide abertamente petistas e bolsonaristas, entrou nas negociações para a eleição no Congresso.
Com apoio tanto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto de uma ala do PT, partido de Lula, de acordo com reportagem da Folha de São Paulo.
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O PL reúne nesta quarta-feira (30) suas bancadas da Câmara e do Senado, e, segundo Bolsonaro, a tendência é apoiar Motta na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado.
Na última terça-feira (29), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou o projeto da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde poderia ser votado nesta semana, e criou uma comissão especial para avaliá-lo.
A decisão, que adia a tramitação, visa conquistar o apoio dos dois maiores partidos da Câmara, o PL e o PT, à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), indicado por Lira como seu sucessor.
O anúncio foi feito também na terça.
A mudança agradou setores contrários à anistia, que enxergam uma tramitação mais lenta e possivelmente inviabilizada, mas, nos bastidores, outros interesses estão em jogo.
Nessa comissão pode ser acrescentada emenda para que o ex-presidente se livre de sua inelegibilidade e possa disputar a Presidência da República em 2026.
Integrantes da cúpula do PT afirmam que a decisão de Lira abre espaço para negociações com Hugo Motta ao afastar o risco de votação imediata do projeto na CCJ.
A retirada do projeto seria uma condição do PT em uma negociação que também envolve a reforma tributária.