Incrível os nossos tempos. Vimos a direita e centro-direita vitoriosos com as eleições e a extrema-direita empolgada com Trump
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Quinze de novembro, Dia da República. Vira e mexe, voltamos a ficar atordoados com essa data.
No dia seguinte às explosões e morte na Praça dos Três Poderes, vimos o bolsonarismo baleado com o novo vexame falar em pacificação e diálogo a seu modo.
E os capa pretas do judiciário, cheios de razão, afirmar que não há que se contemporizar com criminosos, que não há de se falar de perdão e que é fundamental a regulamentação das redes sociais.
Incrível os nossos tempos. Antes, vimos a direita e centro-direita vitoriosos com as eleições municipais e a extrema-direita empolgada com a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.
Se podia imaginar que essa turma poderia ditar tendências ou, no caso da turma extrema, ganhar um certo fôlego, o jogo virou impressionante.
Tim Maia já dizia que esse país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.
Quando a gente pensa que o rumo caminhava para um lado, aparece uma dessas. O jogo só acaba quando termina, como dizia outro ali. Outros 15 de novembro virão.
No próximo, faltará menos de um ano para a nova eleição presidencial. Teremos mais certezas.