O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem se consolidando nos últimos dias como o principal nome do PSDB para disputar a Presidência da República em 2018, mas a guerra interna pelo controle da legenda pode dificultar a costura do candidato ou até mesmo implodir a formação de uma ampla aliança de partidos em torno dele para 2018, admitiram à Reuters lideranças e dirigentes partidários das diversas alas da legenda.
O revés do senador Aécio Neves (MG), que se licenciou do comando do partido desde maio quando foi implicado no escândalo decorrente da delação de executivos da J&F, e o recente recuo do prefeito paulistano e pupilo de Alckmin, João Doria, de almejar um plano presidencial pelo PSDB abriram caminho para a “candidatura natural” de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto, admitem os tucanos.
Parte das lideranças tucanas tenta consolidar Alckmin como candidato único a ser apontado na convenção do partido, no início de dezembro –um plano compartilhado pelo governador de São Paulo, segundo disse à Reuters um interlocutor direto dele.