China consolida sua influência na América Latina

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Uma semana depois da eleição de Donald Trump, o presidente Xi Jinping viajou à América Latina pela terceira vez em três anos para enviar uma mensagem clara: a China quer ser o principal aliado da região.

De acordo com o El País, a América Latina passou a ser para a China um importante parceiro comercial, e agora aumenta sua influência política, cultural e social. Ocupa o vazio criado pela ausente estratégia norte-americana.

A viagem de Xi Jinping, recheada de simbolismo, sugeriu uma aceleração para aprofundar as relações entre a América Latina e seu país, que há 15 anos aumentou exponencialmente seus investimentos na região.

Nesse tempo, o gigante asiático multiplicou por 22 vezes o volume de seu comércio com os países da região. Em 2016, investiu aproximadamente US$ 90 bilhões (R$ 296 bilhões) nos países da área. A China hoje já é o principal parceiro comercial do Brasil, Chile e Peru. Mas sua marca na América Latina já ultrapassa os âmbitos econômicos, observa a reportagem do jornal espanhol.

“Se compartilharmos a mesma voz e os mesmos valores, podemos conversar e nos admirar sem que a distância importe”, prometeu o líder asiático à presidente chilena, Michelle Bachelet, em Santiago. 

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