Os líderes do governo não se entendem sobre a votação da PEC da reforma da Previdência. Hoje à tarde o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a votação na Câmara seria feita em fevereiro por conta de um acordo com Rodrigo Maia e Eunício Oliveira.
À noite, o presidente da Câmara desmentiu Jucá. E numa rápida entrevista à Imprensa disse que “não tinha combinado nada com ninguém” e deixou em aberta a questão da votação. Pouco depois, o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), falou que o adiamento não tinha sido combinado com o presidente, pelo menos até às 13 horas, quando conversou com Michel Temer por telefone. O presidente está em São Paulo para novos exames médicos.
Como as contradições nas informações continuam, parlamentares já pensam no recesso que pode começar antes do tempo. Oficialmente, o recesso no Congresso começa no dia 23 próximo.