Greve dos caminhoneiros impacta também em investimentos

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Apesar da indefinição sobre os rumos da greve dos caminhoneiros, já é possível vislumbrar impactos de longo prazo que os dias de paralisação poderão ter na economia do Brasil, ainda que seja impossível apontar com precisão todos os desdobramentos de uma interrupção, por vários dias, de diversas atividades econômicas.

Para o decano da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Luiz Roberto Cunha, o pior efeito de longo prazo é a formação de um ambiente de incerteza. “A atividade econômica depende muito de segurança, de olhar para o futuro e ter expectativas positivas”, afirma.

Dessa forma, pode haver um efeito inibidor sobre os investimentos, que leva a um arrefecimento ainda mais forte da economia, cuja recuperação já era um pouco mais lenta do que o esperado. Nesse cenário, mesmo com poucos dias de duração, a paralisação pode ter impacto sobre o Produto Interno Bruto (PIB).

O professor da Universidade Estadual de Campinas, Márcio Pochmann, compartilha dessa visão. “Essa confusão no transporte de combustíveis, a escassez, a elevação de preços: tudo isso tem impacto negativo no PIB, que já vinha se desacelerando consideravelmente. São fatores que podem levá-lo a permanecer nesse estágio de estagnação”, analisa. (Da DW)

 

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