Corrida pelas coligações partidárias

Há poucos dias das convenções partidárias, há ainda muitas incertezas para as coligações partidárias para as eleições presidenciais. Fizemos um resumo do que está acontecendo nesta semana com base em diversas fontes e também do que foi publicado hoje na Imprensa.

A bateria das convenções nacionais começa no próximo dia 20, com o PDT de Ciro Gomes. Depois segue o do PSol (21) e PSL (22). Em agosto, a do PCdoB (dia 01), Podemos, do PT, MDB, PR, Rede e PSDB (04). O Democratas ainda não tem data definida.

O PSB se tornou a noiva mais disputada da esquerda. PT e PDT travam uma batalha pelo partido. Numa última tentativa de atrair a legenda, Gleisi Hoffmann vai propor que o PT apoie, além de Paulo Câmara em Pernambuco, os candidatos do PSB aos governos de AP, AM, TO, RO e PB.

Geraldo Alckmin diz estar “trabalhando” para compor uma aliança com DEM, partido que tem flertado com a candidatura de Ciro Gomes (PDT). “Se depender de mim, estaremos juntos”, disse o ex-governador paulista à TV Folha.

O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse que o presidente Michel Temer (MDB) “pratica crime eleitoral à luz do dia”. A declaração foi uma resposta à supostas ameaças de Temer de retirar cargos de membros do PP que decidirem apoiar o pedetista nas eleições.

No bloco de cinco siglas do centrão, três partidos decidiram marchar juntos sob qualquer hipótese: DEM, PP e Solidariedade. E, nesse grupo, Ciro Gomes ainda tem certo favoritismo ante o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

O ministro da Secretaria Geral, Ronaldo Fonseca, da Assembleia de Deus, foi escalado para encontrar um pastor para assumir a vice de Henrique Meirelles (MDB), segundo Daniela Lima na sua coluna Painel, da Folha desta sexta-feira.

Jair Bolsonaro (PSL) esteve com o embaixador dos Estados Unidos, Peter Michael McKinley, há menos de duas semanas. O presidenciável tem dito a aliados que é preciso se aproximar dos EUA. Parentes dele ainda tentam um encontro com Donald Trump.

Em viagem a Marabá, no Pará, o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou que homicídios têm que ser respondidos com “bala”, e não dentro da lei. Bolsonaro discursou ao lado de Silvério Fernandes, irmão de Luciano Fernandes, empresário de Anapu (PA) assassinado em maio deste ano por uma suposta disputa de terras. O registro é de O Globo.

O ex-presidente Fernando Collor de Mello atribuiu o impeachment que sofreu em 1992 ao tratamento que deu ao Congresso Nacional. “Não foi o tratamento que o Congresso precisa e merece num sistema republicano e de presidencialismo de coalizão, que é o grande mal que assola o nosso país”, afirmou Collor, em entrevista ao Jornal da CBN – 2ª Edição.

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