Os 2 milhões de eleitores do Distrito Federal voltam neste domingo (28) para votar no segundo turno para escolher o novo governador. Disputam o cargo Ibaneis Rocha (MDB), que recebei 622 mil votos (42%) no primeiro turno e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que recebeu 206 mil votos (14%) na primeira etapa do pleito.
Ibaneis Rocha Barros Junior (MDB) nasceu em Brasília de família piauiense e o primogênito de três irmãos. Casado pela segunda vez, tem dois filhos do primeiro casamento e está esperando o terceiro. Aos 47 anos, é a primeira vez que o advogado concorre a um cargo público. Filiado ao MDB desde 2017, Ibaneis encabeça a coligação Pra Fazer a Diferença e tem como vice o presidente do Avante-DF, Paco Britto. A coalizão também conta com PP, PSL e PPL. Ibaneis é o candidato com o maior patrimônio registrado entre os 11 postulantes ao GDF: R$ 93.720.602,57.
O advogado Ibaneis fez carreira na capital. Ele presidiu a seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) de 2013 a 2015. Hoje, é diretor do conselho federal e corregedor-geral da entidade. Ibaneis é formado em direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), fez pós-graduação em processo do trabalho e processo civil e é mestrando em gestão e políticas públicas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Em 1990, ele abriu o próprio escritório e se destacou como advogado de várias categorias do serviço público.
Rodrigo Sobral Rollemberg nasceu no Rio de Janeiro em 13 de julho de 1959, mas mudou-se com a família com 14 irmãos para Brasília em 1960. Ele é casado com Márcia Helena, tem três filhos e dois netos. Formado em História na Universidade de Brasília (UnB), filiou-se ao PSB em 1985 para, cinco anos mais tarde, concorrer ao cargo de deputado distrital, mas não se elegeu.
Em 1995, chegou à Assembleia Legislativa do Distrito Federal como suplente de Wasny de Roure (PT) e, no ano seguinte, assumiu a Secretaria de Turismo na gestão de Cristovam Buarque (PDT). Foi eleito deputado distrital em 1998, mandato que cumpriu até 2002, quando foi derrotado nas eleições para o governo do Distrito Federal por Joaquim Roriz.
Entre 2004 e 2006, atuou como secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social no Ministério da Ciência e Tecnologia no governo Lula. No pleito seguinte, elegeu-se deputado federal. Quatro anos depois, conquistou uma vaga no Senado Federal. Em 2014 foi eleito governador do Distrito Federal