A nova operação Lava Jato, deflagrada hoje, mira três grupos empresariais. Com operadores e contratos fictícios com a Diretoria de Serviços da Petrobras, especialmente, o dinheiro desviado era repassado a políticos, agentes públicos e funcionários da estatal.
De acordo com as primeiras informações, uma construtora de fachada foi utilizada para fazer o pagamento da propina através de contratos fictícios de prestação de serviços e offshore.
O Ministério Público aponta que os contratos entre a Petrobras e as empresas fornecedoras de tubos ultrapassam os R$ 5 bilhões de reais. “Evidências denotam que o pagamento de propinas no interesse desse esquema criminoso perdurou pelo menos entre os anos de 2009 e 2013, sendo que os valores espúrios pagos, no Brasil e no exterior, superam a quantia de R$ 40 milhões”.