O Palácio do Planalto orquestra a base aliada para proteger tanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quanto o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-PA).
O desafeto presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), parece ter um reforço para se manter no posto mais alto da Câmara. Tudo em nome da governabilidade em ambas as Casas e claro no Palácio.
Ao que tudo indica, acendeu uma luz amarela, quase passando para vermelha, que produz articulações mais intensas.
Renan Calheiros disse sentado à mesa do plenário do Senado, que optou já por “silencio retumbante”. Mas as ações nos bastidores não ficaram somente no silêncio.
O processo de impeachment sofrerá algumas turbulências, como reflexo direto da crise entre poderes sem precedentes. E o presidente interino Michel Temer também já fala em “chantagem”, para os mais próximos por senadores da comissão especial de impeachment de Dilma Rousseff, os chamados “indecisos”, por enquanto. (Texto Maurício Nogueira)