Vamos ter mais um ano de aperto, pois a crise econômica vai se estender por algum tempo e as contas do governo continuarão no vermelho até o final de 2017.
O déficit primário continuará negativo, não em R$ 170 bilhões, conforme previsto para este ano, mas em R$ 100 bilhões de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias a ser encaminhada para o Congresso Nacional.
“Sim, um superávit, uma virada tão forte, depois de um déficit de R$ 170 bilhões, seria muito irrealista”, disse ele, após participar da abertura do Sexto Seminário Internacional do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
É possível que o governo opte por uma meta mais baixa, de 4% para forçar a queda mais rápida da inflação e reverter as estimativas pessimistas dos agentes econômicos. O Banco Central já vê a inflação em 4,2% nos 12 meses terminados em junho de 2018, observa o jornalista Vicente Nunes.