O presidente interino, Michel Temer (PMDB)), teve que agir rápido esta tarde para evitar maiores estragos no mercado financeiro com as declarações do ministro-chefe da Casa Civil.
Eliseu Padilha disse que Temer gostaria da redução das taxas de juros, mas que respeitava a autonomia do Banco Central.
Foi o gatilho para que as taxas dos principais contratos de juros futuros tivessem uma queda expressiva. Diante do estrago pela insegurança gerada, o Palácio do Planalto lançou uma nota para garantir que o “BC tem plena autonomia para definir a taxa de juros”.
Apesar da nota, é quase certo que o Copom vai levar em consideração o que o presidente “vê com bons olhos” a queda dos juros.
Assim, a Selic deverá ficar mesmo em 14,25% ao ano e como disse o Infomoney, Ilan Goldfajn, presidente do BC, deverá dizer que ainda não há condições para flexibilizar a política monetária.