Depois das fortes recuperações desta terça-feira, em que as praças europeias e os mercados norte-americanos regressaram a terreno positivo após os anúncios e promessas de estímulos orçamentais de muitos milhares de milhões, esta quarta-feira o ritmo perdeu-se e voltaram a cair.
No Brasil, A FGV publica na manhã de hoje o IGP-M do segundo decêndio de março. Mas o grande destaque mesmo fica para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina nesta quarta-feira.
Na Europa, o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 perdia 3% pelas 9h20 (6h20, horário de Brasília), e, segundo a Bloomberg, já caiu 35% desde fevereiro. No caso do índice português PSI 20, este estava a perder 0,9% pelas 9h25 (a queda mensal está nos 29%) com algumas empresas no “verde”, como a Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce) mas empurrada para o “vermelho” por pesos-pesados como o BCP, EDP e Galp Energia. Já o principal índice alemão, o DAX, perdia 4,6%, o francês descia 4%, o espanhol 2,4% e o italiano 1,4%.
Antes das praças europeias, e no meio desta enorme volatilidade, em que a montanha-russa tem sido mais baixos do que altos, já as praças asiáticas tinham dado o tom, com a bolsa de Xangai a fechar com uma perda de 1,8%.
E, de acordo com o Financial Times (FT), o mercado de futuros aponta para que o índice norte-americano S&P 500 abra a descer, depois da subida de 6% de ontem.