Situações extremas requerem medidas extremas. Essa frase sintetiza à perfeição o estado de coisas no Brasil e no mundo. O novo Coronavírus é uma dura realidade, com potencial para abalar a saúde, a economia e a política globais. O ambiente é de guerra.
Senado aprovou hoje o decreto de emergência. Veja também um vídeo com o senador Antonio Anastasia.
Dada a capacidade de rápido contágio do vírus, a adoção da quarentena por pessoas, empresas e instituições é mais que necessária. Evitar aglomerações é fundamental, e o isolamento social contribuirá para reverter o quadro atual.
Enquanto isso, o mundo segue assustado. Governos cancelam atividades e o impacto imediato se dará na economia. Da paradeira para a quebradeira será um pulo. Mas a vida das pessoas tem de estar em primeiro lugar.
Exemplos das ações de governantes não faltam. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro e o Distrito Federal adotaram medidas restritivas, que a alguns podem parecer exageradas – mas são mais que necessárias. Pelo planeta, países fecham fronteiras e igualmente tentam se resguardar. Não cabe aqui criticar a demora nas ações, o importante é fazer.
No Brasil, ironicamente, a voz destoante vem do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro parece não ter se dado conta da seriedade da situação. Serve de consolo ver a atuação do ministério da Saúde, com o titular da pasta, Luiz Henrique Mandetta, no comando.
Enfim, dizer que o quadro é sério é chover no molhado. Serenidade, somada a medidas de proteção, ajuda a todos. Somente assim sairemos dessa batalha.