Com o apoio de 69 dos 70 deputados, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT), formalizou nesta quarta-feira (10) o início do processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel (PSC). Pouco mais tarde, o governador garantiu que está “absolutamente tranquilo sobre a minha inocência”.
“ Eu poderia monocraticamente aceitar um desses pedidos, mas quero tomar a decisão em conjunto com o plenário, lembrando que isso não é um pré-julgamento”, disse Ceciliano, ao abrir a votação, de acordo com o site do Extra.
Nem mesmo quem já cerrou fileiras com o ex-juiz mostrou-se disposto a barrar o processo que pode enterrar suas pretensões políticas. Márcio Pacheco (PSC), que até o dia 29 era líder do governo, votou a favor da instauração da comissão especial que irá analisar a admissibilidade da denúncia.
Rodrigo Amorim, que desde o início da legislatura se comportava como líder informal de Witzel, e Alexandre Knoploch, que trabalhou com Márcio Pacheco em favor do governo, também marcaram o sim. O único que não votou foi Rosenverg Reis (MDB). Marcos Abrahão não respondeu à primeira chamada, mas votou pelo grupo de WhatsApp.